Zelensky e Ocidente pressionam a Rússia a responder proposta de cessar-fogo dos Estados Unidos

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Zelensky e o Ocidente aguardam resposta da Rússia sobre proposta de cessar-fogo dos EUA

A Ucrânia prontamente aceitou a proposta dos Estados Unidos para um cessar-fogo temporário de 30 dias e agora aguarda a posição da Rússia. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, enfatizou a disposição de seu país para a trégua, deixando a decisão nas mãos do Kremlin. A proposta foi discutida em Jidá, Arábia Saudita, em reunião envolvendo representantes da Ucrânia e dos EUA. Caso o cessar-fogo seja efetivado, o governo ucraniano buscará segurança junto aos aliados europeus. Zelensky salientou a importância do período de trégua para consolidar compromissos e condições de segurança.

Por sua vez, o Kremlin aguarda mais informações sobre o acordo através de canais diplomáticos nos próximos dias. O porta-voz russo, Dmitry Peskov, afirmou que Moscou espera esclarecimentos por parte dos negociadores norte-americanos. Líderes ocidentais, incluindo o chanceler alemão Olaf Scholz, pressionam a Rússia por uma resposta à proposta de cessar-fogo.

Nos EUA, a aceitação da trégua pela Ucrânia levou o presidente Donald Trump a restabelecer a ajuda militar ao país, suspensa anteriormente. Equipamentos militares e compartilhamento de inteligência serão retomados, juntamente com o envio de armamentos americanos à Polônia através do centro logístico de Jasionka. Trump manifestou interesse em uma nova reunião com Zelensky na Casa Branca e abertura para dialogar com o presidente russo, Vladimir Putin. O líder americano expressa expectativas por um cessar-fogo completo em breve e menciona uma possível “grande reunião” com a Rússia.

O conflito Ucrânia-Rússia, existente há mais de três anos, sofreu recente escalada de violência. Após a interrupção da assistência dos EUA, a Rússia intensificou os ataques à infraestrutura ucraniana e avançou em áreas próximas à fronteira. Simultaneamente, a Ucrânia realizou um dos maiores ataques com drones contra território russo, resultando em três mortes.

A modificação na postura dos EUA em relação ao conflito levou os países europeus a reavaliarem suas estratégias. Emmanuel Macron, presidente francês, defendeu garantias de segurança “sólidas” para a Ucrânia, enquanto Keir Starmer, primeiro-ministro britânico, e Giorgia Meloni, premiê italiana, ressaltaram que a decisão agora cabe à Rússia.

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