A dívida pública bruta do Brasil apresentou uma redução em janeiro, com o setor público consolidado alcançando um superávit primário de R$ 104 bilhões, superando as projeções em R$ 102,2 bilhões. A proporção da dívida bruta em relação ao PIB atingiu 75,3%, surpreendendo positivamente o mercado financeiro. Em contrapartida, a dívida líquida chegou a 60,8% do PIB. Esses dados foram divulgados pelo Banco Central, destacando que este resultado é o melhor de toda a série histórica.
O Governo Central teve um papel fundamental nesse cenário, contribuindo com um superávit de R$ 83,150 bilhões. Estados e municípios também apresentaram desempenho positivo, com superávit de R$ 21,9 bilhões, enquanto as estatais registraram um déficit de R$ 1,006 bilhão. Desde o início da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, a dívida bruta do país aumentou em 4,4 pontos percentuais, encerrando dezembro de 2023 em 73,8% do PIB.
As projeções do Tesouro Nacional apontam que, sem novas medidas de arrecadação, a dívida bruta poderá atingir 83,1% do PIB até 2028. Além disso, há a expectativa de que esse índice ultrapasse 90% do PIB em 2029, caso não ocorram intervenções eficazes na política fiscal.
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