A disputa judicial entre o apresentador José Luiz Datena e Pablo Marçal (PRTB) ganha destaque após cinco meses de dificuldades para localizar o empresário. Esse impasse impediu a notificação de Marçal para se defender no processo que envolve a polêmica fala que precedeu a histórica cadeirada durante o debate eleitoral em 2024.
No embate eleitoral do ano passado para prefeito de São Paulo, Datena e Marçal protagonizaram um momento intenso durante um evento da TV Cultura, culminando com o jornalista agredindo o empresário com uma banqueta. O motivo: ofensas proferidas por Marçal, que chegou a chamar Datena de “Jack”, termo pejorativo associado a presidiários condenados por estupro, em alusão a uma denúncia de assédio sexual contra o apresentador.
A ação movida por Datena, em busca de R$ 100 mil de indenização pelas ofensas amplamente difundidas na mídia, ressalta a repercussão nacional das agressões verbais que viralizaram nas redes sociais, atingindo milhares de espectadores.
Entretanto, desde outubro, o processo enfrenta entraves, pois os oficiais de justiça não conseguiram localizar Marçal nos endereços fornecidos inicialmente. Apenas na semana passada obtiveram sucesso nessa missão, dando seguimento ao procedimento legal.
Já a defesa de Marçal demanda os mesmos R$ 100 mil em indenização, mas por danos morais e físicos relacionados diretamente à cadeirada recebida. No entanto, o endereço de Datena fornecido nos autos também tem se mostrado um desafio de localização, levando a questionamentos quanto à validade das citações enviadas.
O processo judicial segue seu curso, com questões sobre a importância da citação como direito fundamental para garantir a ampla defesa e o devido processo legal. O desfecho dessa batalha jurídica entre Datena e Marçal ainda reserva desdobramentos e novos capítulos.
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