Copom deve elevar a Selic pela quinta vez consecutiva, mas próximos passos são incertos
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reunirá nesta quarta-feira (19) e anunciará um aumento de um ponto percentual na taxa Selic, chegando a 14,25% ao ano. Este será o quinto aumento consecutivo, atingindo o patamar mais alto desde outubro de 2016. A possível decisão reflete um cenário de inflação persistente e desaceleração econômica. A meta de inflação para 2025 e 2026 é de 3%, mas projeções indicam que o índice pode ultrapassar esse limite nos próximos anos.
Após indicativos de desaceleração econômica acima do esperado no último trimestre de 2024 e dados fracos em janeiro, a Selic deve subir para 15% até o final do ano, conforme precificação do mercado. No entanto, há divergências sobre os próximos passos do Copom, alguns economistas apostam em uma desaceleração no ritmo de alta dos juros, enquanto outros defendem uma postura mais cautelosa e sem compromissos prévios.
Os reflexos do aumento da Selic são claros na economia, impactando desde o custo do crédito até as contas públicas e o mercado financeiro. Internacionalmente, a política monetária dos EUA também influencia as decisões do Banco Central brasileiro, com possíveis efeitos no câmbio e inflação locais.
Aguarda-se a decisão do Copom, que ocorre em um contexto de incertezas quanto aos próximos passos, com variáveis econômicas a considerar tanto internamente quanto externamente.
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