Ministro da Fazenda aposta na aprovação da proposta no Congresso, com desafio em compensar perda de arrecadação

  • Por Jovem Pan
  • 22/03/2025 06h19

MIGUEL PESSOA/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (D), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (c), e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante evento em visita à fábrica da montadora Toyota

O ministro Fernando Haddad, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o presidente Lula

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o projeto de lei para ampliar a isenção do Imposto de Renda para trabalhadores com renda de até R$ 5 mil mensais será aprovado. O desafio, segundo Haddad, é compensar a diminuição na arrecadação. O governo propôs um imposto mínimo para contribuintes com ganhos anuais acima de R$ 600 mil. A alíquota progressiva pode chegar a 10% para quem ganha mais de R$ 1,2 milhão por ano. Essa medida afetará cerca de 141,4 mil contribuintes de alta renda, que atualmente pagam uma alíquota média efetiva de 2,5%.

A nova linha de crédito consignado para trabalhadores com carteira assinada, chamada Crédito do Trabalhador, oferece empréstimos com juros reduzidos, utilizando o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia, segundo Haddad.

Haddad abordou também a questão da inflação dos alimentos, demonstrando otimismo quanto à queda nos preços, enquanto destacou preocupação com itens como café e ovo, alertando para fatores como demanda asiática por café e especulação no mercado de ovos. O governo está investigando a situação através dos Ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário.

O governo assegura que não planeja taxar o Pix. Após polêmica sobre possíveis cobranças, a Receita Federal revogou uma portaria e editou uma Medida Provisória para garantir a gratuidade e sigilo das transações via Pix.

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