O grupo Hamas está analisando uma proposta dos Estados Unidos para restabelecer o cessar-fogo na região de Gaza. Sob a mediação do enviado especial americano Steve Steve Witkoff, o plano visa prorrogar a trégua até abril, abrindo espaço para discutir uma paz duradoura. Apesar dos recentes ataques intensificados por Israel, que resultaram no deslocamento de civis para o sul de Gaza, o Hamas mantém sua capacidade de combate e controle sobre a região.
Além da iniciativa de Witkoff, outras propostas estão sendo consideradas pelo Hamas, incluindo a libertação de prisioneiros e a retirada das forças militares israelenses. O Egito também apresentou uma proposta similar, com um cronograma para a liberação dos reféns e a completa retirada de Israel de Gaza, com garantias dos Estados Unidos. Essas ações refletem um esforço internacional em busca de uma solução pacífica para o conflito em Gaza.
Após a conclusão da primeira fase temporária da trégua, desentendimentos entre Israel e Hamas impediram a transição para a etapa seguinte. Com o retorno dos ataques, os residentes de Gaza novamente enfrentam a escapatória após um breve período de calma. A crise humanitária na região se agrava com a interrupção das entregas de ajuda por parte de Israel. O ministro da Defesa israelense alerta que o Hamas, ao postergar a libertação dos reféns, está perdendo território progressivamente. Dos 150 reféns capturados em outubro de 2023, 59 ainda estão em Gaza, dos quais 24 estariam vivos. A situação permanece tensa, com os Estados Unidos exercendo um papel crucial na tentativa de mediar o conflito.
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