Em uma decisão concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, responsável por pichar a estátua “A Justiça” durante os incidentes de 8 de janeiro, teve sua detenção alterada para prisão domiciliar, sendo obrigada a utilizar tornozeleira eletrônica. A determinação foi feita atendendo a um pedido do procurador-geral da República, Paulo Gonet, ainda na sexta-feira (28).
Débora permanecia sob detenção em regime fechado há dois anos. O caso dela tem sido utilizado por apoiadores do presidente Bolsonaro como argumento em favor da anistia para os envolvidos nos eventos de 8 de janeiro, destacando alegações de desproporcionalidade por parte da Justiça.
No início da semana, o ministro Luiz Fux interrompeu o julgamento de Débora, que estava em andamento no plenário virtual. Anteriormente, Moraes havia votado por uma sentença de 14 anos de prisão.
“Prisão é o fim da minha vida, estou com 70 anos”, diz Bolsonaro em declaração relacionada ao tema.
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