Perito afirma que não havia drogas no sangue de Maradona durante julgamento
Durante o julgamento que investiga a morte de Diego Maradona, um dos peritos presentes revelou que o ícone do futebol argentino faleceu sem a presença de álcool ou drogas ilícitas em seu sangue. A declaração foi feita na sétima audiência, realizada em San Isidro, ao norte de Buenos Aires, e contradiz a fama de uso de substâncias por Maradona ao longo de sua carreira.
Segundo o perito bioquímico, Ezequiel Ventosi, que analisou amostras de sangue, urina e saliva do ex-jogador após sua morte, nenhum dos testes deu positivo para substâncias como cocaína, maconha, MDMA, êxtase ou anfetaminas.
Embora não tenha sido detectada a presença de drogas ilícitas, a análise revelou a existência de cinco substâncias correspondentes a medicamentos antidepressivos, anticonvulsivantes, antipsicóticos e antieméticos. A morte de Maradona, ocorrida em novembro de 2020, foi atribuída a um edema pulmonar resultante de insuficiência cardíaca, sendo investigada por possível negligência médica.
O caso Maradona em julgamento
No desfecho dos últimos dias da vida de Diego Maradona, sete profissionais de saúde enfrentam um julgamento na Argentina sob acusações de negligência no cuidado a um dos maiores ídolos do futebol mundial. Entre os réus estão Leopoldo Luque, neurocirurgião; Agustina Cosachov, psiquiatra; Carlos Diaz, psicólogo; Nancy Forlini, coordenadora médica; Mariano Perroni, coordenador de enfermagem; Pedro Pablo Di Spagna, médico; e Ricardo Almiro, enfermeiro.
Caso sejam considerados culpados, os acusados podem encarar penas que variam de 8 a 25 anos de prisão. Maradona faleceu enquanto se recuperava de uma cirurgia cerebral para tratar um coágulo, com um infarto sendo apontado como a causa de seu falecimento.
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