Ministério Público da Espanha informou que recorrerá da decisão que absolveu o jogador de futebol Daniel Alves da acusação de agressão sexual contra uma jovem de 23 anos em uma casa noturna de Barcelona. A defesa de Alves conseguiu anular a condenação com base na falta de provas, levando à libertação do jogador que estava em prisão preventiva desde janeiro de 2023. O Tribunal considerou o depoimento da denunciante como não confiável e indicou inconsistências significativas nos fatos apresentados.
O júri que absolveu Alves era composto por quatro membros, sendo três mulheres e um homem, que revisaram detalhadamente o caso antes de anular a sentença de quatro anos e seis meses de prisão imposta ao jogador. A absolvição gerou controvérsia na Espanha, levando a manifestações públicas, especialmente de grupos feministas e defensores dos direitos das mulheres, que consideraram a decisão como um retrocesso na luta contra a violência de gênero.
A representante da jovem que acusou Alves pretende recorrer da sentença, mas busca evitar prolongar o sofrimento vivido por sua cliente. A anulação da condenação também foi criticada por autoridades, incluindo ministros do presidente Pedro Sánchez, que destacaram a importância de acreditar no testemunho das vítimas e não questionar sua credibilidade.
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