O início da proibição das torcidas do Corinthians nos estádios foi marcado pelo jogo contra o Huracán. Na última quarta-feira, a Federação Paulista de Futebol tomou uma medida drástica, proibindo a entrada de seis torcidas organizadas em São Paulo. Essa proibição foi aplicada pela primeira vez no jogo entre Corinthians e Huracán, da Argentina, pela Copa Sul-Americana. Torcedores vinculados às organizadas do Corinthians, como Gaviões da Fiel, Fiel Macabra, Estopim da Fiel, Coringão Chopp, Pavilhão 9 e Camisa 12, foram barrados de acessar o estádio com qualquer tipo de identificação, incluindo bandeiras e camisetas.
A decisão foi uma resposta a incidentes ocorridos na final do Campeonato Paulista, quando torcedores jogaram sinalizadores no campo durante a partida entre Corinthians e Palmeiras. A proibição, em vigor desde então, visa evitar casos de violência e distúrbios nos estádios, sendo prevista para se estender até o final do ano.
Na derrota por 1 a 0 para o Huracán na Sul-Americana, os torcedores já estavam proibidos de portar bandeiras, instrumentos musicais e roupas que indicassem suas torcidas organizadas. Até o momento, duas das torcidas se manifestaram publicamente. A Gaviões da Fiel respeitou a medida na última quarta-feira, mas planeja recorrer judicialmente. Já a Pavilhão 9 criticou a decisão, considerando-a arbitrária, e também pretende reverter a proibição legalmente. A restrição é ampla, impedindo que integrantes das organizadas ingressem nos estádios com qualquer item que os identifique, como camisetas, bonés e bandeiras.
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