Após faturar com Tigrinho, influencer foge da polícia. Veja quem é

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A famosa influenciadora digital Emilly Souza, reconhecida por compartilhar uma vida luxuosa nas redes sociais, está atualmente foragida da Justiça. Ela se tornou alvo da Operação Quéfren, conduzida pela Polícia Civil do Ceará e outros estados, com o objetivo de desmantelar uma rede de promoção de jogos de azar ilegais no Brasil, incluindo o conhecido “Jogo do Tigrinho”.

Com uma audiência de mais de 95 mil seguidores no Instagram, Emilly se intitula “jogadora e viajante”, porém, por trás das postagens glamorosas sobre destinos internacionais, como Paris, Maldivas, Suíça, Disney e Tóquio, está uma investigação que a implica diretamente na promoção de plataformas de apostas proibidas no país.

Nas suas redes sociais, a influenciadora ostenta festas luxuosas, praias paradisíacas como Maragogi (AL), viagens de cruzeiro e procedimentos estéticos, tudo financiado, segundo as autoridades, com recursos provenientes do esquema criminoso.

Operação Quéfren
A Operação Quéfren resultou na execução de 13 mandados de prisão, 17 de busca e apreensão, 23 de busca veicular e 15 bloqueios de bens e valores. Até o momento, pelo menos 10 pessoas foram presas, incluindo outra influenciadora digital, Mariany Dias, de 20 anos. Adicionalmente, 14 carros de luxo foram apreendidos e várias contas bancárias foram bloqueadas.

De acordo com as investigações, iniciadas em abril de 2024, os envolvidos, contando com influenciadores de grande alcance, divulgavam vídeos simulando lucros expressivos em cassinos online e utilizavam “contas teste” para ludibriar seguidores, atraindo assim novos jogadores.

Essa operação desvendou uma rede criminosa com uma estrutura semelhante a um negócio, envolvendo gerentes, agentes e influenciadores digitais que se comunicavam diretamente com os chefes das plataformas, várias delas sob controle de empresários chineses.

A Polícia Civil salienta que os acusados também estavam envolvidos em esquemas de lavagem de dinheiro, movimentando milhões de reais provenientes dos depósitos realizados por vítimas que acreditavam nas falsas promessas de ganho fácil.

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