Um empresário do ramo tecnológico fez uma descoberta impressionante ao constatar que o ChatGPT conseguia gerar passaportes falsos em apenas cinco minutos. Ele compartilhou sua descoberta no LinkedIn, exibindo a imagem de um passaporte que ele próprio havia acabado de criar.
Em sua publicação, Boris Musielak revelou: “Levei cinco minutos para criar uma réplica do meu próprio passaporte que a maioria dos sistemas KYC aceitaria sem questionar”. Essa revelação provocou intensa discussão na rede social, com comentários intrigantes surgindo rapidamente.
Apesar de anteriormente a inteligência artificial convencional ter dificuldades em gerar documentos falsos de forma precisa, o exemplo trazido por Musielak demonstrou uma replica quase perfeita, gerando grande impacto entre os usuários do LinkedIn.
O empresário reconheceu que a imagem não era totalmente perfeita e que não seria eficaz em sistemas que exigem a leitura de chip, como os utilizados em controle de imigração. No entanto, ele alertou para o crescente risco de fraudes e roubo de dados pessoais.
Musielak ressaltou: “Está mais fácil do que nunca para golpistas empregarem práticas fraudulentas em larga escala”. Ele destacou a preocupação de que imagens falsificadas possam enganar sistemas utilizados por bancos digitais e corretoras de criptomoedas, possibilitando fraudes e transações ilegais.
O empresário enfatizou que o futuro da verificação de identidade passa pela autenticação digital, como as provas eletrônicas exigidas pela União Europeia, considerando que métodos baseados em imagens estão ultrapassados.
Após 16 horas da publicação no LinkedIn, o ChatGPT foi atualizado para impedir a geração de documentos falsos. Agora, ao tentar criar algo similar, a plataforma informa que não é capaz de gerar documentos de identificação não oficiais com base em dados pessoais.
Descubra Mais: Primeiros ‘astronautas’ a explorar pólos da Terra estão de volta; veja
Comentários Facebook