Em um discurso emocionado para seus apoiadores em Paris, a líder de extrema direita, Marine Le Pen, reafirmou que a condenação que a tornou inelegível por cinco anos foi uma “decisão política” e “injusta”. Ela promete não desistir de buscar uma revisão da sentença, enquanto denuncia uma suposta “caça às bruxas” contra si.
A manifestação em apoio a Le Pen, organizada por dirigentes e parlamentares do partido Reunião Nacional, visava mobilizar a militância diante da situação, já que o julgamento de seu recurso na Justiça está previsto apenas para 2026.
A condenação determinou sua inelegibilidade por cinco anos, €100 mil de multa e quatro anos de prisão, devido ao desvio de €4,1 milhões de verbas do Parlamento Europeu em benefício do partido. A líder de extrema direita, que já foi candidata três vezes à presidência da França, terá dificuldades em reverter a sentença a tempo de concorrer nas eleições presidenciais de 2027.
Marine Le Pen enfatizou sua experiência na política e rejeitou qualquer ideia de desistência, ressaltando que conhece as dificuldades do caminho, mas não abandona a luta. Ela criticou a parcialidade do julgamento e afirmou que a decisão não apenas desrespeitou o estado de direito, mas também a democracia.
Enquanto Le Pen e seus apoiadores protestavam, ativistas do movimento Femen expressavam sua oposição à líder de extrema direita. Por outro lado, uma contramanifestação de partidos de esquerda alertava para os perigos que consideram representados pelo partido de Le Pen, classificando-o como ameaça à democracia e ao estado de direito.
O evento político também contou com a resposta dos centristas, que defenderam a independência do Judiciário e criticaram a postura de Le Pen. O cenário político francês se mantém agitado diante das incertezas políticas e das acusações mútuas entre diferentes vertentes ideológicas.
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