Mais de 50 países buscam negociar tarifas com Trump
Autoridades do governo afirmaram que mais de 50 países afetados pelas novas tarifas do presidente Donald Trump estão em contato para negociar os impostos de importação. As novas taxas entrarão em vigor nesta quarta-feira, inaugurando um período de incerteza econômica. O Secretário do Tesouro, Scott Bessent, destacou que práticas comerciais injustas demandam negociações criteriosas e não algo rápido. Trump, por sua vez, postou otimista online sobre vencer as adversidades.
O gabinete presidencial e consultores econômicos enfatizaram a defesa das tarifas, minimizando possíveis impactos negativos e focando na construção de uma base econômica sustentável. A estratégia tarifária de Trump, anunciada em abril, reflete seu posicionamento contra acordos comerciais que considera desvantajosos para os EUA, sendo uma ação de longa data em sua carreira política.
Os países buscam maneiras de reagir às tarifas, com China e outros retaliando rapidamente. O Escritório do Representante de Comércio dos EUA informou que mais de 50 nações buscaram diálogo com a Casa Branca. Mesmo aliados dos EUA, como Israel e parceiros comerciais europeus, sentiram o impacto das novas tarifas.
Trump expressou que o Vietnã está aberto a reduzir tarifas em busca de um acordo com os EUA, enquanto a primeira-ministra italiana discorda das ações tarifárias, mas se compromete a apoiar sua economia. As tarifas, próximas a serem aplicadas, não terão adiamento, mas a administração garante estar aberta a negociações futuras em busca de um comércio global mais equilibrado.
Em meio a mensagens divergentes sobre revitalização da indústria e negociações comerciais, a política tarifária de Trump levanta questionamentos sobre sua eficácia a longo prazo e seu impacto nas empresas.
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