O Secretário de Estado Marco Rubio, do governo de Donald Trump, defendeu veementemente as medidas para revogar vistos de estudantes estrangeiros em universidades dos EUA, em meio a um embate com as instituições de ensino superior. Ele destacou a revogação de vistos como resposta a atos de vandalismo e invasões de campus durante protestos estudantis contra as políticas do governo.
Rubio enfatizou que não existe um direito inerente ao visto de estudante, comparando-o a um convite para entrar em sua casa. Para ele, caso alguém cause tumulto em sua residência, essa pessoa será prontamente expulsa, sem titubear.
Além disso, Trump anunciou sua intenção de cortar o financiamento de instituições de ensino que tolerem “protestos ilegais”, sem definir claramente o que seria considerado ilegal.
Ameaçando interromper todo o financiamento federal de escolas e universidades envolvidas em protestos considerados ilegais, Trump propôs a prisão ou deportação de agitadores, além de expulsão ou detenção de estudantes americanos, dependendo da gravidade do delito, e tudo isso sem o uso de máscaras.
Apesar de não especificar, a declaração de Trump ocorreu após uma onda de manifestações em diversas universidades dos EUA contra temas como a guerra de Israel em Gaza, as políticas de exclusão de pessoas transgênero e medidas anti-imigração.
Em outra frente, a administração de Trump decidiu congelar mais de US$ 175 milhões em financiamento federal destinados à Universidade da Pensilvânia, supostamente devido à participação de um atleta transgênero em competições de natação promovidas pela instituição. Isso ocorreu após uma ordem executiva proibindo atletas trans de competir em categorias femininas, gerando controvérsia e provocando investigações do Departamento de Educação.
Diante desse cenário, a Casa Branca justificou a decisão citando as políticas da universidade como responsáveis por “forçar mulheres a competir com homens em eventos esportivos”.
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