Após a interrupção do jogo entre Colo-Colo e Fortaleza, na última quinta-feira (10), pela Libertadores, a CBF e Gianni Infantino, presidente da Fifa, endossaram a solicitação para que o time brasileiro seja declarado vencedor do confronto.
A partida, realizada no Estádio Monumental de Santiago, foi paralisada no segundo tempo, com o placar em 0 a 0, devido à invasão de torcedores do Colo-Colo no campo. Os jogadores do Fortaleza se direcionaram aos vestiários, enquanto os atletas chilenos tentavam conter os invasores. A arbitragem também deixou o campo e a Conmebol optou pelo cancelamento do jogo.
O Fortaleza emitiu comunicado lamentando os atos de violência ocorridos dentro e fora do estádio, incluindo a trágica morte de dois torcedores chilenos, um de 13 e outro de 18 anos, atropelados por uma viatura da polícia nos arredores da arena. O clube afirmou que sua equipe jurídica está atuando para que as punições previstas no regulamento da Conmebol sejam aplicadas, visando evitar a repetição desses eventos.
Gianni Infantino também se pronunciou sobre a tragédia, reiterando seu apoio à responsabilização dos envolvidos. A CBF, por sua vez, respaldou a demanda do Fortaleza, defendendo a aplicação das normas da competição, o que poderia resultar na vitória por W.O. da equipe brasileira.
“Estou profundamente consternado com os trágicos incidentes ocorridos antes da partida da CONMEBOL Libertadores entre Colo Colo e Fortaleza, em Santiago do Chile, que resultaram na morte de duas pessoas e ferimentos em várias outras.
Em nome da FIFA e de toda a comunidade do futebol, expresso minhas sinceras condolências aos clubes, à CONMEBOL, à Federação de Futebol do Chile, bem como às famílias e amigos das vítimas. Que descansem em paz.
Da mesma forma, a FIFA condena veementemente os atos violentos ocorridos durante o jogo. Como destacado repetidas vezes, a violência não tem lugar no futebol.”
A Conmebol ainda não definiu se a partida será remarcada. Em comunicado enviado ao Fortaleza, informou que o caso será encaminhado ao seu órgão judiciário para análise e decisão dos próximos passos.
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