Policiais civis de Goiânia, em parceria com fiscais da Vigilância Sanitária, realizaram uma operação para desmantelar um esquema ilegal em uma clínica de bronzeamento artificial. A ação, nomeada “Bronze Mortal”, foi desencadeada devido a denúncias de vítimas com queimaduras graves, revelando condições precárias no estabelecimento. Quatro pessoas foram presas em flagrante.
A prática irregular de bronzeamento artificial com luz ultravioleta foi o foco da operação. Esse método estético pode levar ao surgimento de células cancerosas na pele, além de acarretar diversas complicações para a saúde.
Segundo a Polícia Civil de Goiás, a resolução da Anvisa nº 1260/2025 proíbe o uso de lâmpadas fluorescentes de alta potência em equipamentos de bronzeamento artificial devido às evidências científicas que apontam o aumento do risco de câncer de pele, envelhecimento precoce e danos oculares.
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No decorrer da operação, quatro indivíduos foram detidos em flagrante: um marceneiro responsável pela fabricação das máquinas, duas blogueiras que possuem espaços de estética e promoviam cursos de bronzeamento artificial nas redes sociais, e o proprietário de uma clínica de luxo. Foram apreendidas oito máquinas, 170 lâmpadas fluorescentes importadas dos EUA e Alemanha, além de seis máquinas apreendidas em um espaço no Setor Sudoeste.
Os detidos foram autuados por diversos crimes, incluindo violações do Código de Defesa do Consumidor e do Código Penal.
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