A tragédia que resultou na morte de Luiza, uma jovem de 19 anos, em meio a uma ação policial desencadeou um profundo sentimento de indignação e luto no bairro de Engomadeira, em Salvador, no último domingo (13). Os moradores da região bloquearam o acesso à comunidade em um protesto veemente, gerando caos no trânsito local.
No calor da manifestação, barricadas de ônibus foram erguidas na via e contêineres de lixo foram incendiados, como expressão de repúdio e revolta. Equipes de bombeiros e policiais foram mobilizadas para conter os focos de incêndio e para tentar restabelecer a ordem, porém a tensão persiste no bairro.
A população atribui aos agentes da 23ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) a responsabilidade pelos tiros que tiraram a vida de Luiza. Segundo relatos dos moradores, ela teria sido atingida por disparos em meio a um tiroteio durante a ação policial.
Em comunicado, a Polícia Militar da Bahia declarou que os militares foram alvo de disparos durante a operação e que os eventos estão sob investigação. Até o momento, a corporação não confirmou oficialmente a participação direta dos policiais na fatalidade envolvendo a jovem, um caso que será minuciosamente apurado.
Diante desta tragédia, é crucial promover o diálogo e a busca por respostas que tranquilizem a comunidade, garantindo transparência nas investigações e respeito às vidas perdidas.
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