Noboa 2.0 no Equador terá Trump como aliado e pecha de autoritário

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O presidente reeleito do Equador, Daniel Noboa, enfrentou um primeiro mandato marcado por intensos combates contra o narcotráfico e o terrorismo. Em sua gestão, atos dramáticos como a invasão de um canal de TV ao vivo por homens armados e a fuga espetacular de um importante narcotraficante da prisão definiram seu estilo enérgico em apenas 17 meses.

Agora, em sua nova versão 2.0, Noboa, que possui dupla cidadania equatoriana e americana, conta com o apoio de Donald Trump e busca uma abordagem regional para lidar com o problema do narcotráfico. Sua aproximação com os EUA resultou em um pedido de apoio militar e na possível presença de militares americanos em território equatoriano.

No entanto, apesar de seus esforços em fortalecer alianças internacionais, Noboa carrega consigo a polêmica pecha de autoritário. As controvérsias incluem a violação de leis internacionais ao permitir a invasão da embaixada do México e manter uma relação conturbada com sua ex-vice-presidente, Verónica Abad. Acusações de abuso de poder e propaganda eleitoral antecipada pairam sobre seu segundo mandato.

Enquanto busca ressurgir como a fênix da mitologia, Noboa, que ostenta quatro tatuagens da ave em seu braço, enfrenta desafios políticos internos e externos. Seu plano de segurança rígido reflete sua determinação em se manter firme diante das adversidades, mesmo diante das críticas e desafios legais que surgem em seu caminho.

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