Donald Trump causou polêmica ao criticar o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, chamando-o de “atrasado e errado” e defendendo cortes nas taxas de juros nos Estados Unidos. Trump argumentou que o país está se beneficiando das tarifas impostas, apesar de alertas de especialistas sobre um possível aumento nos preços para os consumidores. O presidente referiu-se ao último relatório do Fed como um “completo desastre”, enquanto Powell apresentou previsões de aumento da inflação e sugeriu manter as taxas de juros elevadas para conter essa pressão, mesmo diante de riscos de recessão econômica.
Essa postura contrasta com a demanda de Trump por redução nas taxas, semelhante à abordagem adotada pelo Banco Central Europeu. O relacionamento tenso entre Trump e Powell foi evidenciado nas declarações do presidente, que não deixou claro se suas críticas estavam relacionadas ao término do mandato de Powell em 2026 ou a uma possível remoção antes desse prazo. Trump tem buscado influenciar as decisões do Fed, gerando tensão entre os dois.
Em resposta, Powell reafirmou seu compromisso em não ceder a pressões políticas, garantindo que as decisões do Fed são tomadas de forma isenta e sem influências externas. Em Chicago, Powell destacou a independência da instituição diante de pressões políticas, reiterando o compromisso com a estabilidade econômica e financeira do país.
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