Boeing começa a repatriar jatos que estavam destinados a companhias aéreas da China 

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Boeing inicia processo de repatriação de jatos destinados à China

Em meio às tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, a Boeing deu início ao processo de repatriação dos jatos 737 Max destinados às companhias aéreas chinesas. Essa ação ocorre devido a uma proibição do governo chinês em aceitar novas encomendas, como parte das retaliações na guerra comercial entre os dois países. As tensões foram intensificadas com a imposição de tarifas pelo ex-presidente Trump, resultando em taxas altas sobre produtos chineses e americanos.

Recentemente, uma aeronave do modelo 737 Max, que estava sendo finalizada em Zhoushan, na China, foi transferida para Guam, desviando seu destino original na Xiamen Air. Tanto a Boeing quanto a companhia aérea preferiram não comentar sobre a situação, mantendo um silêncio diplomático diante do impasse.

A disputa comercial entre os EUA e a China impactou diretamente a Boeing, com Pequim instruindo suas empresas aéreas a suspenderem a compra de equipamentos e peças de fabricantes americanas. O ex-presidente Trump afirmou que a China teria descumprido um acordo importante com a Boeing ao não receber as aeronaves encomendadas.

Desde as primeiras medidas de Trump em fevereiro, com uma tarifa de 20% sobre produtos chineses, até as escaladas tarifárias em abril, as tensões apenas aumentaram, refletindo em um cenário de tarifas comerciais em constante elevação entre os dois países.

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