Após a morte de Gritzbach, um tenente da Polícia Militar adquiriu uma McLaren por R$ 2,2 milhões, poucas semanas após o crime. O veículo, um modelo 570S Spider 3.8 Bi Turbo de 2019, seria pago em 11 parcelas de R$ 200 mil.
As informações constam no inquérito policial militar que levou à acusação de envolvimento do tenente e outros 15 policiais no assassinato de Vinícius Gritzbach, um inimigo do Primeiro Comando da Capital (PCC) em novembro do ano passado no Aeroporto de Guarulhos.
Quem é Gritzbach
- Jurado de morte pelo PCC, Vinícius Gritzbach, um corretor de imóveis, foi assassinado com 10 tiros de fuzil em novembro no Aeroporto de Guarulhos.
- Os mandantes, de acordo com a Polícia Civil, foram membros da facção João Congorra Castilho, conhecido como Cigarreio, e Diego Santos Alves, o Didi.
- Gritzbach entrou na mira do PCC após alvejar o traficante Anselmo Santa Fausta, o Cara Preta, e desviar um investimento milionário dos criminosos. Em 2024, ele fez uma delação premiada prometendo detalhes sobre a facção.
Genauro, preso desde janeiro, enfrentará acusações na Justiça Militar e comum por organização criminosa e homicídio qualificado, respectivamente. O valor real do veículo adquirido por ele, de acordo com o IPM, ultrapassava R$ 2,8 milhões.
O tenente foi flagrado exibindo maços de dinheiro em seu carro e negociando luxos nas redes sociais logo após o crime. Investigações revelam gastos em espécie e aquisições de produtos de alto valor. A execução de Gritzbach, segundo a Polícia Civil, envolveu transações em criptomoedas e dinheiro vivo.
Ostentação
O celular de Genauro exibia imagens de dinheiro e acessórios de luxo. A polícia acredita que o assassinato tenha sido pago de forma discreta, sem rastros claros do financiamento do crime.
Envolvimento
Provas como ligações, rastreamento de celular, e indícios de resíduos no veículo apontam o tenente como motorista no assassinato. A conexão entre os policiais atiradores também foi evidente, reforçando a participação de todos no crime organizado.
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