Durante os 12 anos de seu pontificado, o papa Francisco se destacou como uma figura progressista, porém, suas declarações não deixaram de causar polêmica. Defendendo o direito dos homossexuais à formação de uma família, ele afirmou que ser homossexual não é crime, mas um pecado. Além disso, o pontífice foi firme em sua posição contrária ao aborto, eutanásia, mudança de sexo e barriga de aluguel, considerando essas práticas ameaças graves à dignidade humana.
Paralelamente, sua abordagem humilde, distante da pompa do Vaticano, fez com que Francisco alertasse sobre a sociedade que se tornou refém de ideais ligados ao dinheiro, poder e sucesso. Apaixonado por futebol, o papa chegou a escolher um brasileiro como seu jogador favorito em comparação com astros argentinos.
Apesar de sua postura progressista em alguns aspectos, o papa não deixou de reafirmar a oposição da Igreja Católica ao aborto, destacando a importância de proteger e respeitar a vida desde a concepção até a morte natural. No que diz respeito aos direitos das mulheres, apesar da proibição do sacerdócio feminino, Francisco defendeu a igualdade de gênero e condenou a cultura machista e a violência contra a mulher.
Por fim, o pontífice enfatizou a importância da liberdade individual em contraposição aos valores materialistas da sociedade atual. Em busca de promover igualdade econômica, o papa convocou líderes religiosos, economistas e representantes governamentais para discutir maneiras de reduzir a desigualdade. Sua atuação foi marcada por um chamado à reflexão sobre a liberdade e a necessidade de uma mudança de paradigma diante de uma economia muitas vezes desumana e calculista.
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