O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, solicitou demissão ao presidente Lula após a operação da Polícia Federal que investigou cobranças indevidas na folha de pagamento de aposentados e pensionistas do INSS. Lupi, que não foi citado nas investigações, afirmou em suas redes sociais que todas as apurações foram apoiadas por ele e pelos órgãos de controle do governo.
Em um pronunciamento, Lupi expressou confiança na continuidade das investigações para identificar e punir os responsáveis pelas irregularidades, que foram reveladas após até mesmo ele ser avisado sobre o caso sem tomar medidas imediatas. A operação, chamada de Sem Desconto, já havia resultado no afastamento de outros membros do INSS, incluindo o presidente indicador por Lupi, Alessandro Stefanutto.
Entenda o caso revelado pelo Metrópoles
- Em março de 2024, foi revelado que 29 entidades aumentaram em 300% o faturamento por cobranças associativas indevidas de aposentados, respondendo a mais de 60 mil processos judiciais.
- Processos demonstraram fraudes onde aposentados sofriam descontos em seus benefícios sem consentimento.
- O INSS iniciou investigações internas e, posteriormente, a PF realizou a Operação Sem Desconto.
- Matérias divulgaram os empresários responsáveis pelas fraudes, resultando na exoneração do diretor de Benefícios do INSS.
Lupi mostrou resistência em demitir Stefanutto, embora Lula tenha ordenado sua saída ao saber da operação. Mesmo assim, Lupi defendeu a integridade de Stefanutto publicamente, ao descrever seu desempenho como exemplar durante a transição governamental.
O cenário expôs desafios internos na Previdência, alimentando a expectativa de que as investigações proporcionem justiça. Comente suas opiniões e participe deste debate relevante.
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