Vá para o inferno, Bolsonaro. E não faça por lá o que fez por aqui

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Haverá alguém mais repulsivo do que Jair Messias Bolsonaro, nojento, sem escrúpulos, capaz de expor as próprias vísceras para tentar despertar piedade e lucrar politicamente com isso?

E pensar que ele foi presidente do Brasil, associou-se a um vírus que matou mais de 600 mil pessoas, e quis dar um golpe de Estado para abolir a democracia restaurada há apenas 40 anos.

Bolsonaro, agora, implora por uma anistia ampla, geral e irrestrita. Diz que não será para ele, só para os inocentes “usados pela esquerda” na simulação de golpe em 8 de janeiro de 2023.

Como inocentes? Todos bolsonaristas, eles estavam acampados à porta do QG do Exército. Clamavam por um golpe militar. Dali saíram para tomar de assalto as sedes dos três poderes da República.

Não tivesse Lula preso em 2018, Bolsonaro dificilmente teria sido eleito. Não tivesse Bolsonaro levado uma facada em Juiz de Fora na véspera do 7 de setembro daquele ano, talvez não se elegesse.

Visto por esse ângulo, Bolsonaro abusa da sorte. Abusa também da sorte por não cuidar da saúde como os médicos mandam, e por isso é operado de vez em quando. Já foi operado seis vezes.

As seis operações foram aproveitadas por Bolsonaro para construir a imagem de um homem sofrido, capaz de morrer pelo Brasil,  mas que não morre porque é invencível, além de imbrochável.

Sem anistia para ele. Sem prisão domiciliar, muito menos à beira-mar, como a de Fernando Collor.

Que vá para o inferno.

E que não demore muito a ir.

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