Paulo Roberto Silva e Souza, figura central do Santo Daime no Rio de Janeiro, enfrenta uma denúncia formal do Ministério Público. O líder religioso, fundador da sede da doutrina na cidade há mais de quatro décadas, é acusado de abuso sexual, manipulação e assédio por várias mulheres.
As investigações revelam que Paulo Roberto utilizava sua influência espiritual para se aproximar das vítimas. As denúncias mencionam o uso de substâncias psicoativas durante rituais como parte do contexto dos abusos. Reconhecido como “padrinho”, ele é considerado uma referência do Santo Daime fora da Amazônia.
A sede da igreja, situada em São Conrado, bairro de alto padrão na zona sul do Rio, foi o cenário onde, segundo relatos das vítimas, ocorreram episódios de violência disfarçados de rituais espirituais. As mulheres afirmam que o líder se aproveitou da confiança gerada pelos cerimoniais para cometer os abusos.
As acusações mancham a reputação de um homem celebrado por expandir a doutrina na capital fluminense. O caso segue em investigação, com novas denúncias emergindo de mulheres que relatam experiências semelhantes. O escândalo revela como a fé e a autoridade espiritual podem ser instrumentalizadas para manipulação e violência.
A polícia já concluiu o inquérito e, no relatório enviado ao Ministério Público, solicitou a prisão de Paulo Roberto, que foi indiciado por violência sexual mediante fraude. Todas as vítimas relataram que alertaram outras autoridades da Igreja Santo Daime, mas não foram ouvidas.
É um momento difícil para os envolvidos e a comunidade religiosa. Sua opinião é importante: o que você pensa sobre os desdobramentos desse caso? Deixe seu comentário!
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