O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) analisa um pedido de desaforamento do caso de Jackson Leones Almeida Carneiro e Ruan Felipe de Pinho Barros, acusados de homicídio qualificado e associação criminosa com a facção Bonde do Maluco (BDM).
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) argumenta que o júri em Riachão do Jacuípe pode comprometer a imparcialidade, dado que a conexão local pode expor jurados a retaliações, devido à influência de um dos réus, mesmo preso. Além disso, o MP ressalta a precariedade do Fórum local, que carece de medidas de segurança adequadas, como detectores de metal e saídas de emergência.
O promotor Luciano Medeiros Alves da Silva afirma que Jackson Leones, mesmo encarcerado na Penitenciária Lemos de Brito em Salvador, continua a comandar o tráfico na região, evidenciado pela apreensão de celulares, drogas e anotações de cobranças dentro de sua cela.
O desembargador Júlio Cezar Lemos Travessa decidiu que o processo deve ser convertido em diligência, permitindo que os advogados dos réus se manifestem sobre a possível transferência do julgamento para Feira de Santana ou Salvador, que oferecem estrutura e segurança superiores para um caso dessa magnitude.
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