Na sua visita à China, Lula da Silva se encontrará com o presidente Xi Jinping e participará da quarta reunião do Fórum China-CELAC, após sua ida a Moscou. Este encontro visa atrair investimentos chineses em infraestrutura e explorar alternativas no comércio global.
A China é o maior parceiro comercial do Brasil desde 2009, respondendo por 35% das exportações brasileiras, com 80% disso sendo soja. Leonardo Trevisan, especialista em Economia e Relações Internacionais, destaca a importância da China, mas também observa o esforço do Brasil para manter laços com os Estados Unidos.
Trevisan afirma que, apesar da relevância do comércio com a China, há um desejo entre lideranças empresariais brasileiras de se aproximar das cadeias produtivas norte-americanas. Ele ressalta que, embora a China compre a maior parte das exportações brasileiras, os produtos exportados para os EUA possuem um valor agregado maior, gerando mais empregos e incorporando tecnologia.
Recentemente, a China aumentou as importações de soja do Brasil devido às tarifas impostas pelos EUA. No entanto, Trevisan acredita que isso não prejudica a posição do Brasil nas negociações sobre tarifas americanas ao aço e alumínio, já que os EUA reconhecem a realidade dessa troca momentânea.
A relação com a China é complexa, e mesmo que haja um crescimento nas exportações, o Brasil não se afastará de seus laços comerciais históricos com os Estados Unidos. O debate sobre a confiança em parceiros globais continua, refletindo a necessidade de equilíbrio nas relações comerciais.
O que você pensa sobre a relação comercial entre Brasil e China? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião!
Comentários Facebook