Apesar do anúncio de um cessar-fogo “total e imediato” pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, os confrontos na Caxemira reacenderam horas depois. Nova Délhi acusou Islamabad de violar a trégua, enquanto o Paquistão reafirmou seu compromisso com o acordo, negando as acusações. A trégua se seguiu a quatro dias de intensos combates que resultaram em pelo menos 60 mortes na fronteira e em áreas disputadas da Caxemira.
O conflito se intensificou após um ataque em 22 de abril, que deixou 26 turistas mortos na Caxemira administrada pela Índia. Nova Délhi responsabilizou o grupo armado Lashkar-e-Taiba, enquanto Islamabad rejeitou essa acusação. O secretário de Relações Exteriores da Índia, Vikram Misri, argumentou que seu país respondeu “adequadamente” às violações, ao passo que o Paquistão pediu moderação e enfatizou seu compromisso com o cessar-fogo.
Após o anúncio da trégua, testemunhas em Srinagar relataram explosões, levando o ministro-chefe Omar Abdullah a questionar o que havia ocorrido. O secretário-geral da ONU, António Guterres, elogiou a iniciativa e expressou esperança de que a trégua resultasse em um acordo duradouro. Outros países, como Reino Unido e Irã, também celebraram a trégua e pediram diálogos.
O cessar-fogo foi mediado pelos EUA após reuniões entre o secretário de Estado Marco Rubio, o vice-presidente JD Vance e autoridades indianas e paquistanesas. As partes concordaram em iniciar negociações em local neutro. As consequências do recente conflito incluem perdas humanas, danos econômicos e destruição de equipamentos militares, com ambos os lados relatando abates de drones e caças.
Desde 1947, Índia e Paquistão têm enfrentado várias guerras pela Caxemira. A tensão aumentou em 2019, quando o governo indiano retirou a autonomia da região, exacerbando a revolta e a atividade de grupos armados locais. O que você acha sobre a atual situação? Deixe sua opinião nos comentários!
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