O pacote de tarifas do presidente Donald Trump, anunciado em abril de 2025, está afetando diversas áreas da economia, incluindo a moda. Apesar da expectativa de que isso impulsionasse o mercado de moda circular, o setor enfrenta desafios significativos.
Os esforços de Trump para proteger empregos nos EUA incluem uma tarifa de 10% sobre produtos importados, o que tem encarecido a produção de novas roupas. Como resultado, comerciantes têm buscado alternativas, como modelos de revenda e aluguel, valorizando produtos já existentes.

Entretanto, a moda circular também sofre com o aumento dos custos de matéria-prima e restrições à importação. As tarifas criam obstáculos que afetam a produção e a circulação de produtos reutilizados.
O cenário para o consumidor estadunidense mudou. Inicialmente, a moda circular parecia uma opção viável para evitar tarifas, mas à medida que os efeitos se espalham, até mesmo este segmento sente os impactos. O aumento dos custos de transporte, manutenção de estoques e insumos para a restauração de roupas de segunda mão prejudica a competitividade.
Além de ser uma alternativa mais acessível, o consumo responsável enfrenta barreiras econômicas e culturais. O público está relutante em investir, priorizando necessidades básicas em meio a incertezas econômicas e receios de recessão.

Assim, as tarifas de Trump, que visam proteger o mercado interno, geraram efeitos colaterais significativos na moda. Tanto a indústria tradicional quanto a moda circular lidam com aumentos de custos e retração no consumo. Em meio a essa instabilidade, a moda circular ainda é relevante, mas precisa de apoio para alcançar seu potencial transformador.
Comentários Facebook