Neste domingo (11/5), milhares de pessoas saíram às ruas na Alemanha em mais de 60 cidades, incluindo Berlim, para exigir a proibição do partido de extrema direita AfD, recentemente classificado como um “grupo extremista” pelo serviço de inteligência do país.
O protesto, organizado pelo grupo Zusammen gegen Rechts (Juntos Contra a Direita), atraiu mais de 7.000 pessoas em Berlim, onde os manifestantes se reuniram no histórico Portão de Brandemburgo, gritando slogans como “Todos juntos contra o fascismo!” e brandindo bandeiras de arco-íris.
“A AfD não é um partido normal e não deve ser tratada como tal. Agora é a hora de considerar seriamente a proibição do partido,” declarou o grupo em seu site.
O partido, que recebeu 20% dos votos nas últimas eleições, enfrenta crescentes desafios, especialmente agora que o novo chefe de governo, Friedrich Merz, tenta conter sua ascensão. O BfV argumenta que a ideologia do AfD desvaloriza certos grupos da população, o que fere a dignidade humana e a ordem democrática.
Embora a classificação do AfD tenha sido suspensa temporariamente, as tensões políticas aumentaram, especialmente após o apoio de líderes internacionais como o presidente Donald Trump. A proibição do partido é uma questão delicada para Merz, que teme que essa medida possa reforçar o AfD em seu papel de vítima.
Esse momento é crucial para a sociedade civil alemã, que se mobiliza em defesa da democracia. O que você pensa sobre essa questão? Compartilhe suas opiniões nos comentários!
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