A possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicar Wagner dos Santos, conhecido como Waguinho, para a presidência da estatal Porto do Rio (PortosRio) levanta preocupações sobre a gestão da empresa. O ex-prefeito de Belford Roxo (RJ) está sob investigação por supostos envolvimentos em crimes.
Em março, Waguinho foi alvo de investigações da Polícia Federal (PF) relacionadas a um esquema em contratos de compra de livros didáticos. Além disso, a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) investigou desvios de R$ 15 milhões em recursos previdenciários sob sua gestão.
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Waguinho
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Waguinho Carneiro, ex-prefeito de Belford Roxo
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Lula, Daniela Carneiro e Waguinho em 2022
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Lula e Waguinho
Ricardo Stuckert/PR
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Lula quer indicar aliado de Cunha para Porto do Rio
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A indicação de Waguinho provocou apreensão entre políticos cariocas e aliados de Lula, que duvidam de sua capacidade de liderar a gestão do Porto, vital para a movimentação econômica do estado.
Segundo a coluna Paulo Cappelli, do Metrópoles, muitos no governo se preocupam com sua relação próxima ao ex-deputado Eduardo Cunha, que iniciou o processo de impeachment de Dilma Rousseff.
Operação Errata
Na Operação Errata, realizada em fevereiro, a PF apreendeu provas que ligam Waguinho ao esquema criminoso, envolvendo R$ 100 milhões em contratos de livros didáticos durante seu mandato como prefeito.
A gestão de Waguinho também está sob investigação por desvios de R$ 15 milhões em recursos previdenciários, com suspeitas de transferências irregulares para beneficiários sem vínculos legítimos.
As autoridades destacaram a responsabilidade do ex-prefeito na nomeação de pessoas envolvidas nas fraudes financeiras. O Metrópoles não conseguiu contatar Waguinho para comentários sobre sua possível nova posição no porto.
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