A Polícia Federal iniciou, nesta terça-feira (13), a 5ª fase da Operação Sisamnes, voltada a um suposto esquema de venda de sentenças no STJ (Superior Tribunal de Justiça), envolvendo servidores públicos.
O intuito é aprofundar as investigações sobre lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, mercado de câmbio clandestino, evasão de divisas e organização criminosa.
O STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou 11 mandados de busca e apreensão, bloqueio de bens somando cerca de R$ 20 milhões e a proibição dos investigados de deixarem o país, com a apreensão de passaportes.
A PF revelou que uma rede financeira-empresarial foi criada para ocultar a origem ilícita das propinas que garantiram decisões judiciais no STJ, visando romper a conexão direta entre os corruptores e os servidores corrompidos.
Em novembro de 2024, a operação já havia cumprido 23 mandados de busca e um de prisão, abrangendo advogados, lobistas e magistrados suspeitos de vender decisões judiciais.
Os alvos incluíam desembargadores do TJ-MT (Tribunal de Justiça do Mato Grosso) e assessores dos ministros do STJ, além de um lobista identificado como Andreson de Oliveira Gonçalves, intermediário entre advogados e servidores públicos.
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