A federação União Progressista, formada pelo PP e União Brasil, enfrenta desafios na liderança da Bahia. Com o União Brasil tendo mais representação, há expectativa de que indique o presidente da federação, mas a formação da chapa proporcional para 2026 poderá gerar novas disputas.
Alguns membros do PP, mesmo diante da saída de mandatários, consideram montar uma chapa com nomes próximos ao governo, buscando votos do União Brasil para fortalecer sua posição nas eleições. A ideia é gerar um “cavalo de Troia” com candidatos alinhados ao governo petista.
Historicamente, PP e União Brasil estão em lados opostos na Bahia, com o União Brasil pretendendo candidatar ACM Neto ao governo, enquanto o PP, que apoia o governador Jerônimo Rodrigues (PT), tenta ajustar suas estratégias frente à federação, com Mário Negromonte Jr. à frente.
A disputa será pela Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), com a estratégia de renovar os quadros e tentar integrar novos candidatos do grupo governista. O objetivo é viabilizar candidaturas que possam atrair votos da oposição.
Em entrevista, Mário Negromonte Jr. destacou as dificuldades enfrentadas durante as negociações para a federação, enfatizando a resistência de muitos filiados na Bahia e o desafio de formar uma chapa competitiva para próximas eleições.
O deputado estadual Hassan recordou que entrou no PP quando a legenda apoiava ACM Neto e, posteriormente, a bancada foi convidada a se juntar ao governo. Ele ressaltou a intenção do PP em participar ativamente nas ações governamentais.
DEBANDADA DOS DEPUTADOS
A confirmação da saída dos deputados estaduais do PP é iminente. O líder do PP, Niltinho, afirmou que os parlamentares devem se unir a partidos da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
Niltinho mencionou que, entre os seis deputados estaduais, todos planejam deixar o partido, com algumas duplas de parlamentares dialogando sobre a troca de legendas, como Felipe Duarte e Nelson Leal.
Hassan também destacou um grupo de quatro deputados que pretende tomar decisões em conjunto sobre seus futuros, evitando decisões antecipadas.
FEDERAIS INDEFINIDOS
Enquanto a situação dos estaduais parece encaminhada, os futuros dos deputados federais estão incertos. João Leão é o mais provável a permanecer, enquanto Cacá Leão busca uma vaga em Brasília. Mário Jr. e Cláudio Cajado ainda não têm definição.
Apesar das incertezas, há um consenso entre os parlamentares de que podem ter chances de reeleição, mesmo se mudarem de partido. No entanto, a influência da liderança partidária pode afetar suas decisões.
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