
A votação do impeachment do presidente do Corinthians, Augusto Melo, será retomada após 126 dias desde a primeira reunião do Conselho Deliberativo, marcada para 26 de maio. A pauta inclui uma explanação do presidente da Comissão de Ética e Disciplina, Roberson de Medeiros, seguida de trinta minutos para a defesa de Melo e votação sobre sua destituição. O clima é tenso, após a demissão do diretor de marketing e mudanças na coordenação da base do clube, culminando em protestos de torcedores e pichações nos muros do Parque São Jorge.
Em 20 de janeiro, a decisão de continuar com o processo foi aprovada por 126 votos a 114, mas a reunião foi interrompida devido à falta de consenso sobre os votantes. A Comissão de Ética confirmou que a convocação é válida para todos os conselheiros. Melo argumenta que o impeachment fere o estatuto do clube, uma vez que a Comissão de Ética recomendou a suspensão até a conclusão das investigações da Polícia Civil relacionadas ao caso Vai de Bet.
Esta é a terceira tentativa de votação; a primeira foi marcada para 28 de novembro e remarcada por conta de problemas de segurança. A votação atual refere-se ao primeiro de três processos de impeachment enfrentados por Melo. O segundo pedido foi feito pelo Conselho de Orientação (Cori), devido à falta de clareza nas finanças do clube, com um aumento significativo do passivo. O terceiro pedido, protocolado recentemente, destaca infrações estatuárias e legais e um déficit de R$ 181,8 milhões.
A situação política no clube é crítica, e cada movimento é monitorado de perto. Torcedores e conselheiros se mobilizam, e a continuidade dessa votação pode definir os rumos futuros do Corinthians. O que você acha dessa situação? Comente abaixo sua opinião!
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