Otto Alencar, senador e presidente do PSD na Bahia, comentou sobre a possibilidade de uma chapa “puro-sangue” do PT ao Senado em 2026, envolvendo os ex-governadores Jaques Wagner e Rui Costa. Ele destacou que a formação das chapas deve considerar o momento político e a avaliação popular, citando que a estratégia “puro-sangue às vezes cansa”.
“Valorizo a avaliação do momento na política. Um partido extremamente hegemônico não estará em 2026, e se fizer uma chapa puro-sangue, corre o risco de perder. A última tentativa foi em 2006 com ACM e sua chapa, e isso resultou em derrota para Wagner”, comentou Otto em entrevista ao programa Boa Tarde Bahia.
Embora o PT deseje formar uma chapa com três candidatos do partido em 2026, Éden Valadares, presidente estadual do PT, afirmou que será necessário consultar aliados antes de avançar. Ele ressaltou que o desejo deve ter limites para não desgastar a base política.
“Para mim, como presidente do PT, ter uma chapa com o governador e dois senadores do partido é delicado. Esse desejo tem limites; não vamos estourar o grupo político, mas vamos dialogar e trabalhar juntos”, declarou Éden durante um encontro de prefeitos do PT na Bahia.
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