Os casos prováveis de dengue em São Paulo caíram de 1.585.709 no ano passado para 721.519 este ano, de acordo com o Ministério da Saúde. Os óbitos também diminuíram, de 1.590 para 607.
Entretanto, essa queda não deve levar gestores, agentes de saúde e a população a relaxarem na luta contra o aedes aegypti, vetor da doença.
O secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Fabiano Geraldo Pimenta Junior, enfatiza que a cooperação entre o poder público e a população é essencial no combate às arboviroses.
“Precisamos de ações conjuntas, com o apoio do Ministério da Saúde, para garantir que continuemos a orientar a população e a manter os agentes de saúde visitando as casas visando eliminar criadouros do mosquito”, afirma.
Mapa da dengue em São Paulo
São Paulo é o estado com maior incidência de dengue, com 1.569,4 casos prováveis por 100 mil habitantes. A quantidade de casos graves é alarmante, com 13.413 registros.
O Ministério da Saúde ampliou as ações de combate à doença em 312 municípios brasileiros, sendo 114 deles localizados em São Paulo, onde a transmissão da dengue está em alta.
Na microrregião de Campinas, destacam-se cidades como Campinas, com 31 mil casos, e Sumaré, com 4,8 mil. Na Região Metropolitana, a capital paulista já contabiliza 49,9 mil casos. Também merece atenção a microrregião de Osasco, onde a cidade registrou 6,9 mil casos.
Sorocaba, por sua vez, apresenta 10,7 mil casos e 9 óbitos até a 19ª Semana Epidemiológica, e a população tem adotado medidas preventivas para evitar a proliferação do mosquito.
Atendimento precoce
Os principais sintomas da dengue incluem febre alta, dores pelo corpo e manchas vermelhas na pele. Ao apresentar esses sintomas, é crucial procurar uma unidade de saúde imediatamente.
“Consultar a Unidade Básica de Saúde (UBS) ao sentir febre ou dores é fundamental”, aconselha Pimenta Junior.”
Fique atento a sinais de alarme, como dor intensa na barriga e sangramentos, que indicam agravamento da doença e exigem atenção imediata.
Hidratação
Fabiano ressalta que a hidratação é essencial. A perda de plasma sanguíneo pode resultar em complicações e, por isso, é importante manter-se bem hidratado.
Automedicação
Evitar a automedicação é crucial. Tomar medicamentos sem orientação pode agravar a condição do paciente, como o uso inadequado de ácido acetilsalicílico, que pode induzir a hemorragias.
Prevenção
A prevenção continua sendo a chave para combater o aedes aegypti. Algumas dicas incluem:
- Armazenar potes e vasos de cabeça para baixo;
- Descartar garrafas PET e embalagens sem uso;
- Colocar areia nos pratos de vasos;
- Limpar reservatórios de água;
- Eliminar entulho e manter calhas limpas.
Alerta contínuo
Em 2024, o Brasil registrou 6,6 milhões de casos suspeitos de dengue, com 6.239 óbitos confirmados. Fatores climáticos e ações humanas contribuíram para o aumento.
Nos dois primeiros meses de 2025, houve uma queda de quase 72% em novos casos, o que demonstra a eficácia das medidas adotadas, mas é vital manter a vigilância.
Estratégia de enfrentamento
O Ministério da Saúde, através do Centro de Operações de Emergências para Dengue, intensificou ações para combater a doença, incluindo visitas técnicas, distribuição de testes e campanhas educativas.
A disposição de enfrentar a dengue é coletivamente necessária. Compartilhe suas experiências e estratégias de prevenção nos comentários!
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