Na semana, a divisa americana subiu 0,26%, com o fiscal doméstico ganhando destaque, após a trégua nas tarifas entre Estados Unidos e China.
- Por Jovem Pan
- 16/05/2025 18h32 – Atualizado em 16/05/2025 18h37
CRIS FAGA/DRAGONFLY PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Apesar da leve recuperação do real, o risco fiscal voltou a ser uma preocupação.
O dólar se firmou em baixa na segunda parte do pregão de sexta-feira (16), fechando a R$ 5,6695. A alta do real no mês foi reduzida a 0,13%. Após máximas intradia a R$ 5,71, o dólar passou a operar próximo da estabilidade antes de renovar sua mínima a R$ 5,6615.
Esse movimento foi atribuído a ajustes após a forte valorização da véspera, e um fluxo estrangeiro entrou no mercado. Além disso, a alta dos contratos futuros de petróleo ajudou, apesar da baixa do minério de ferro.
Os contratos futuros de petróleo recuperaram parte das perdas, impulsionados pela trégua comercial, que superou as preocupações com a oferta excessiva global.
Na quinta-feira, o real teve seu pior desempenho entre moedas líquidas, afetado por rumores de um pacote de medidas para aumentar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, incluindo um reajuste no Bolsa Família para 2026.
Autoridades em Brasília negaram essas informações, com o ministro da Fazenda afirmando que “não há demanda de espaço fiscal para projetos novos”.
Apesar da leve valorização do real, o foco do mercado continua no risco fiscal, esperando o relatório bimestral de receitas e despesas na próxima quinta-feira.
Bolsa
Após fechar a primeira vez no patamar de 139 mil pontos, o Ibovespa teve leve ajuste, caindo 0,11% para 139.187,39 pontos. Apesar da forte correção do Banco do Brasil, o setor financeiro se manteve em alta. Na semana, o Ibovespa subiu 1,96% e acumula 3,05% de alta no mês, avançando 15,72% no ano.
O volume financeiro na sexta-feira foi de R$ 29,2 bilhões. A série de seis avanços semanais se iguala à observada entre outubro e novembro de 2023.
Apenas as ações do Santander fecharam em queda, enquanto Itaú e Bradesco tiveram altas. Marfrig (+21,35%), Petz (+7,18%) e CVC (+5,86%) se destacaram entre os ganhos, enquanto Yduqs (-3,63%) e Azul (-2,63%) caíram.
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