A polícia do Rio de Janeiro está conduzindo uma minuciosa investigação sobre a possível colaboração de taxistas, motoristas de aplicativo e mototaxistas com o crime organizado.
O foco das autoridades surge após a detecção do transporte de quase R$ 1 milhão em espécie, solicitado por um notório chefe do tráfico, conhecido como Zeus, da comunidade da Busema, uma área ligada ao Comando Vermelho. Este traficante é reconhecido por sua meticulosidade na gestão dos recursos advindos do tráfico de drogas, armas e munições.
Para otimizar suas operações, Zeus criou um grupo no WhatsApp chamado “amigos do transporte”, onde coordena a movimentação de dinheiro e outros itens ilícitos. Além disso, outros casos semelhantes estão sendo investigados, onde táxis e aplicativos são utilizados para facilitar atividades criminosas. Recentemente, a delegacia da Gávea conseguiu desmantelar uma quadrilha especializada em roubos a residências de luxo.
Esse grupo, formado por indivíduos de São Paulo, contava com o auxílio de um taxista para facilitar a fuga de criminosos após os crimes. Em zonas restritas como a Ilha do Governador, somente pessoas ligadas ao tráfico têm liberdade de circulação, levantando preocupações sobre a infiltração do crime no transporte público.
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