Em uma reviravolta no cenário educacional brasileiro, o Governo Federal acaba de determinar a proibição da educação a distância para cursos como Medicina, Direito, Odontologia, Enfermagem e Psicologia. A decisão foi oficializada na segunda-feira (19), por meio de um decreto da Nova Política de Educação à Distância, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com isso, os cursos 100% online também ficarão restritos.
O novo decreto estabelece um marco regulatório que, por um lado, permite modalidade presencial ou semipresencial para cursos de saúde e licenciaturas, mas limita a carga horária a distância a 50% no total do curso. Desses, 30% devem ser presenciais e os restantes 20% são destinados a aulas online ao vivo, com um máximo de 70 estudantes por turma nas atividades presenciais.
Além de regular a carga horária, a política também estabelece diretrizes para as avaliações. Ao menos uma prova para cada disciplina deverá ser realizada presencialmente, com um peso significativo na nota final do aluno. Os polos de educação a distância agora precisarão atender a critérios técnicos rigorosos, garantindo uma estrutura mínima de equipamentos e locais adequados para os alunos.
Com a publicação do decreto, as instituições de ensino têm um período de dois anos para se adaptar às novas normas. Os alunos já matriculados em cursos EaD poderão continuar seus estudos conforme o formato inicial até a conclusão.
O ministro da Educação, Camilo Santana, salienta que essa política busca “proporcionar aos estudantes uma experiência rica”, assegurando um compromisso efetivo com os processos de ensino e aprendizagem. Essa nova abordagem marca a tentativa do governo de elevar a qualidade do ensino a distância em todo o Brasil.
Atualmente, o país conta com 4,9 milhões de estudantes em cursos de ensino à distância, o que representa um crescimento impressionante de 179% nos últimos oito anos. O que você acha dessa mudança? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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