O caso do influenciador Iuri Sheik, acusado de assassinar William Oliveira, ex-sócio da banda Black Style, durante uma festa de São João em 2019, tomou um rumo dramático nesta terça-feira (20), com o início do júri popular em Santo Antônio de Jesus. O advogado da família de William, Vivaldo Amaral, expressou sua determinação em buscar justiça, enfatizando que a família não deseja vingança, mas sim a condenação máxima para o réu.
“A expectativa é de que os jurados compreendam a gravidade do crime. O que ocorreu foi uma brutalidade sem precedentes na cidade”, afirmou Amaral, detalhando a cena trágica em que William, após ser atingido por um primeiro tiro e se ajoelhar, recebeu outro disparo pelas costas. A crueldade da ação, segundo o advogado, justifica o pedido de trinta anos de pena, embora reconheça a incerteza sobre o julgamento da justiça.
Durante o júri, Iuri Sheik defendeu-se alegando que não foi ele quem atirou no ex-empresário pelas costas. Em seu depoimento, descreveu a situação: “O primeiro disparo aconteceu quando ele girou, e eu acredito que o segundo disparo o atingiu enquanto ele caía”. O clima no tribunal, carregado de tensão, reflete a importância do caso para a família de William, que espera que a verdade prevaleça e que a justiça seja feita, independente do resultado.
A história não é apenas sobre um crime, mas sobre o impacto devastador que ele teve na vida de muitas pessoas. Enquanto o júri avança, a espera por um desfecho justo intensifica a discussão sobre a violência e suas consequências não apenas para as vítimas, mas para toda a sociedade.
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