Em uma reviravolta dramática, Iuri Santos Abraão, mais conhecido como Iuri Sheik, foi absolvido de homicídio no júri popular que o julgou pela morte de seu ex-empresário, William de Oliveira da Silva. O veredicto foi proferido no Fórum Desembargador Wilde Oliveira Lima, em Santo Antônio de Jesus, após um processo que capturou a atenção da comunidade local.
William Oliveira perdeu a vida em 23 de junho de 2019, durante uma festa junina, quando foi atingido por diversos disparos. Apesar dos esforços para salvar sua vida no Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus, não resistiu aos ferimentos. No mesmo ano, Iuri Sheik foi identificado como o autor do crime, enfrentando um ano e dois meses de prisão no Complexo Penitenciário da Mata Escura antes de garantir liberdade provisória através de um habeas corpus em setembro de 2020.
O julgamento começou nas primeiras horas da manhã, durando mais de 10 horas. Durante sua defesa, Iuri negou a intenção de matar, argumentando que era alvo de perseguição por parte de William. Ele sustentou que suas ações foram uma reação em legítima defesa: “Nunca tive intenção, lutei o tempo todo pela minha vida”, afirmou. Sua defesa buscou mostrar que Iuri estava em uma situação de risco constante.
Em contrapartida, a acusação, representada pelo advogado Vivaldo Amaral, ressaltou a brutalidade do crime, destacando que William foi atingido várias vezes, inclusive pelas costas. A equipe de Amaral pediu a pena máxima, afirmando que “vidas negras importam e a vida de um pai de família também”. O julgamento culminou na absolvição de Iuri por um júri composto por cinco mulheres e dois homens.
Entretanto, a decisão não passou despercebida. Do lado de fora do Fórum, manifestações exigiam justiça, com apoiadores de William clamando por justiça e denunciando Iuri como “assassino”. Esse caso incita discussões profundas sobre violência, justiça e a vida humana. O que você pensa sobre esse desfecho? Compartilhe sua opinião nos comentários!
Comentários Facebook