INOVAÇÃO
Concessão da Arena Fonte Nova e Pituaçu abriria caminho para gestão inovadora no Bahia
Por Téo Mazzoni
21/05/2025 – 18:05 h

Concessão da Fonte Nova e Pituaçu abriria caminho para gestão inovadora no Bahia –
Desde 1951, a Fonte Nova é o lar do Bahia, onde o clube conquistou seus maiores feitos. Construído sobre as ruínas do antigo estádio, o moderno equipamento representa não apenas uma infraestrutura, mas um símbolo do amor da torcida tricolor. Embora não pertença ao clube, a arena é sentimentalmente vista como a verdadeira casa dos torcedores, que desejam vê-la sob a gestão do Esquadrão.
Com a entrada do Grupo City, esse sonho antes distante começou a se materializar. A parceria trouxe uma nova esperança, porém, desafios contratuais ainda persistem. Desde 2023, o conglomerado tem estreitado laços com o Governo do Estado na busca por áreas para a construção de um novo centro de treinamento e também mostrou interesse em administrar a Arena Fonte Nova.
A intenção inicial do governo era incluir Pituaçu nesse recurso, permitindo que o Bahia gerisse ambos os estádios. No entanto, o foco do Grupo City recaiu somente sobre a Fonte Nova, dificultando a realização do plano de gestão conjunta, que poderia ter acompanhado o crescimento do futebol feminino e das divisões de base.
Ainda assim, a proposta de dividir o uso de estádios pode ser a chave para um futuro mais estruturado, semelhante ao modelo adotado pelo Manchester City. Este clube, que faz parte do mesmo conglomerado, utiliza o Etihad Stadium para a equipe masculina, enquanto o time feminino e as divisões de base jogam no Joie Stadium, localizado na Cidade do Futebol, que foi inaugurado em 2014.
Se o Bahia conseguir gerir a Arena Fonte Nova sob esse novo modelo, poderá proporcionar não apenas um ambiente adequado para seus times, mas também tornar-se um exemplo de inovação no Brasil, com uma capacidade que atinge 32.157 torcedores.
Infelizmente, Pituaçu encontra-se inativo em sua função original, sem alvará para receber jogos oficiais, servindo apenas para eventos menores e ações da comunidade. O desejo de reestruturar sua utilização é urgente e se encaixaria perfeitamente na visão de um futuro compartilhado pelos dois estádios.
Se você também acredita na transformação do futebol baiano e quer ver essa história tomando forma, compartilhe sua opinião! Como você imagina a administração dos estádios pelo Bahia? Deixe seu comentário!
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