Teixeira de Freitas vivenciou uma tragédia impactante com a morte brutal de Davi Araújo da Silva, um menino de apenas 3 anos. A Polícia Civil encerrou o inquérito que investigava sua morte, apontando Bruna Eduarda Dias da Silva, sua mãe de 21 anos, como responsável por homicídio qualificado. As investigações revelaram contradições significativas nas versões apresentadas pela mãe e seu companheiro, um adolescente de 16 anos, além de evidências contundentes de violência extrema.
O jovens tentaram usar a desculpa de um “acidente doméstico” para se isentarem de culpa, mas à medida que a investigação progredia, a verdade começou a emergir. Inicialmente, o adolescente negou qualquer envolvimento, mas após a prisão temporária de Bruna, sua narrativa mudou drasticamente. A polícia desmascarou essa tentativa de transferir a responsabilidade, já que os laudos periciais confirmaram lesões intencionais.
Davi foi socorrido em estado crítico no dia 27 de março, apresentando traumatismo craniano, fraturas e hemorragia intracraniana. As marcas de agressão em seu corpo contradiziam a alegação da mãe, que afirmou ter deixado o menino sob os cuidados do adolescente. Essa versão se desmoronou diante do quadro das lesões, revelando a gravidade da situação.
Além disso, a investigação indicou que o outro filho de Bruna, que mora com a avó paterna, também foi vítima de maus-tratos. Relatos de violência física e negligência foram registrados, reforçando a gravidade do contexto familiar.
Bruna foi presa no dia 3 de abril, após um mandado da 1ª Vara do Júri, e um celular apreendido durante a ação será periciado como parte das evidências. A Polícia Civil destacou que a decisão pela prisão considerou laudos técnicos, depoimentos de pessoas próximas e o risco de interferência nas investigações.
Em seu compromisso em combater a violência infantil, a Polícia Civil se manifestou em nota, afirmando que continuará a busca por justiça, não só para Davi, mas para todas as crianças vulneráveis. A polícia ressaltou que as versões contraditórias apresentadas por Bruna e o adolescente foram refutadas pelos peritos, que confirmaram a ocorrência de múltiplas lesões fatais.
O material apreendido pode trazer novas provas para a investigação, e o adolescente também enfrentará consequências legais em um contexto de Justiça Juvenil. Este caso destaca a luta contínua contra a violência infantil e a necessidade de uma sociedade vigilante.
O que você pensa sobre o esforço da Polícia Civil em desmascarar a verdade em casos como este? Deixe sua dúvida ou comentário abaixo.
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