Justiça condena ex-prefeito e outros três por fraude em licitação em Antônio Cardoso, na Bahia

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A Justiça Federal trouxe à tona um caso de corrupção em Antônio Cardoso, na Bahia, onde um ex-prefeito e três outros envolvidos foram condenados por fraudes em uma licitação crucial. Este escândalo revela como a corrupção consegue minar a confiança pública e prejudicar os recursos destinados ao bem-estar da população.

Na manhã de segunda-feira (19), a 1ª Vara Federal Cível e Criminal, sediada em Feira de Santana, a 100 km de Salvador, emitiu sua sentença. O foco da investigação foi o Pregão Presencial nº 001/2014, destinado ao fornecimento de combustíveis e lubrificantes para a frota de veículos e máquinas da administração municipal. O que deveria ter sido um procedimento transparente e em prol do erário se transformou em um caso de improbidade que custou ao município a quantia de R$ 57.770.

A ação que levou à condenação originou-se de um rigoroso inquérito civil, impulsionado por um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU). O documento evidenciou falhas gritantes no processo licitatório, desde o favorecimento da empresa KLAM, que tinha laços familiares com a vice-prefeita, até a cobrança ilegal de R$ 200 pelo edital. Mais alarmante ainda foi o fato de os pagamentos terem sido usufruídos mesmo durante o recesso escolar, sem comprovação de abastecimento dos veículos.

O MPF apontou que a KLAM foi a única participante do processo, levantando suspeitas de direcionamento e quebra da competitividade necessária em qualquer licitação. Em 2013 e 2014, a empresa monopolizou os contratos relacionados a combustíveis, evidenciando um padrão preocupante de favorecimento.

Os réus não apenas burlaram normas legais; agiram com clara intenção de benefício próprio. Consequentemente, a Justiça impôs penas severas, incluindo a suspensão dos direitos políticos por oito anos e a proibição de qualquer contratação com o poder público por cinco anos. Além disso, foram condenados a ressarcir integralmente o valor desviado, somando-se juros e correção monetária, e a pagar multa civil equivalente ao prejuízo causado.

Com a sentença em mãos, as consequências serão imediatas, incluindo a comunicação ao Tribunal Regional Eleitoral da Bahia para efetivar a suspensão dos direitos políticos dos condenados. O caso ressalta a importância de um sistema de controle efetivo e a necessidade de medidas rigorosas para combater a corrupção em todas as esferas.

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