Na última sexta-feira (24), o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), fez declarações pertinentes sobre a confusão registrada na Câmara Municipal de Salvador, durante um protesto de professores da rede municipal. Em uma entrevista ao programa Bahia Notícias no Ar, ele reforçou a importância do diálogo e a necessidade de respeito às instituições. “A violência não fortalece a democracia”, afirmou com firmeza, condenando tanto a depredação quanto o bloqueio de acesso à Casa Legislativa.
Jerônimo, que tomou conhecimento dos acontecimentos após a ocorrência, elogiou a atuação da Polícia Militar, destacando que a corporação buscou conter os ânimos e preservar o patrimônio. Ele mencionou que a transparência deve estar no cerne das ações dos parlamentos e que a exclusão da população das discussões não é aceitável. “Se houve dificuldade de acesso à sessão, isso não é aceitável”, ressaltou.
Em um tom de reflexão, o governador trouxe à tona sua recente experiência de negociação com o sindicato dos professores estaduais, a APLB. Com cinco meses de diálogo, conseguiu uma solução que envolveu reajuste e garantia do piso salarial para os servidores. “Negociar com respeito, mesmo em meio a posições firmes, é o que devemos buscar”, defendeu, ilustrando que o entendimento é sempre possível.
Jerônimo não se esquivou das críticas que recebeu, abordando informações falsas e tentativas de politização que rodearam sua figura. “Falar que eu mandei sindicalistas para quebrar tudo não faz sentido. São interpretações distorcidas”, enfatizou. Ele aproveitou para esclarecer a presença de sua irmã, a vereadora Marta Rodrigues (PT), na delegacia após os tumultos, assinalando que ela agiu de forma independente, como uma legisladora respeitável.
Por fim, o governador chamou a atenção para o direito à greve como um recurso legítimo de expressão, mas frisou que deve ser exercido pacificamente. “Devemos buscar esgotar as negociações e manter o respeito mútuo. Isso é o que sustenta a democracia”, concluiu, deixando uma mensagem clara sobre a necessidade de diálogo e compreensão nas relações públicas.
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