Na manhã de sexta-feira, 23 de maio, um dos líderes mais proeminentes da oposição na Venezuela, Juan Pablo Guanipa, foi detido pelo regime de Nicolás Maduro. Acusado de orquestrar uma suposta rede terrorista, a prisão está inserida em um contexto onde o governo busca deslegitimar a oposição, especialmente com as eleições regionais se aproximando, marcadas para 25 de maio. As informações foram confirmadas pelo Miami Herald.
Guanipa, aliado próximo da figura opositora María Corina Machado, teve seu nome vinculado a irregularidades eleitorais que cercaram a recente vitória do candidato da oposição Edmundo González. Embora a oposição tenha proclamado a vitória de González com base em dados não oficiais, Maduro foi declarado o vencedor, levantando acusações de fraude.
O anúncio da prisão de Guanipa foi feito em rede nacional pelo ministro do interior, Diosdado Cabello, que destacou o desmantelamento de uma “rede conspiratória contra a paz do país”. Na mesma operação, 38 indivíduos foram detidos, incluindo 21 venezuelanos e 17 estrangeiros, que, segundo as autoridades, estariam planejando ataques a instalações públicas, incluindo hospitais e redes de transporte.
As autoridades não pararam por aí. Cabello frisou que foram encontrados equipamentos eletrônicos e documentos que, supostamente, ligavam Guanipa a financiamento internacional. “Capturamos líderes de um grupo terrorista poderoso e obscuro”, afirmou Cabello, reforçando a narrativa do governo sobre uma ameaça iminente à segurança nacional e à estabilidade do país.
A situação em torno da prisão de Guanipa reflete a crescente tensão política na Venezuela. O regime de Maduro continua a enfrentar pressão externa e interna, enquanto a oposição tenta se reerguer em meio a um cenário de instabilidade e repressão. O que você pensa sobre essa situação? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe sua opinião!
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