Na próxima terça-feira, dia 27, a Câmara dos Deputados dará um passo importante ao instalar o Grupo de Trabalho (GT) dedicado à discussão da reforma administrativa. Este grupo, com a coordenação do deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), conta com um representante de cada partido e terá um prazo de 45 dias para apresentar uma proposta final. A iniciativa nasceu do deputado Zé Trovão (PL-SC), que desde março tem buscado promover um espaço para aprofundar o debate sobre a reforma.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), reconheceu publicamente a importância da formação do GT e confirmou, através de suas redes sociais, a liderança de Pedro Paulo. Os líderes partidários estão incentivados a indicar os participantes, garantindo uma ampla diversidade de vozes nas discussões.
O grupo começará suas atividades com um texto-base estruturado, que Zé Trovão descreveu como um “esqueleto” para orientar os debates. Ele enfatizou que esse documento será aprimorado nas audiências públicas, com o objetivo de construir uma proposta que promova eficiência na administração pública, sem prejuízo aos direitos dos servidores. O texto-base está dividido em três eixos fundamentais:
- Inovação e informatização: Focado em implementar mecanismos que incentivem a inovação no setor público e ampliem a digitalização dos serviços.
- Política de gestão de pessoas: Envolve a melhoria dos processos de seleção, reestruturação de carreiras e avaliação de desempenho, além da revisão das políticas remuneratórias para garantir transparência.
- Ações estruturantes de gestão: Visa reorganizar processos administrativos visando maior eficiência e segurança jurídica, e discutir descentralização e autonomias administrativas.
O desenvolvimento do texto-base teve contribuições significativas de diversas entidades da sociedade civil, como a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) e a Confederação Nacional do Comércio (CNC). Essas instituições ressaltam que a reforma deve priorizar a modernização da administração pública, sem retirar direitos dos servidores, buscando novas formas de contratação e avaliação.
A instalação do Grupo de Trabalho é um marco crucial para a retomada das discussões sobre a reforma administrativa, buscando equilibrar a modernização do Estado com a proteção dos direitos dos servidores públicos. O que você acha sobre essa nova etapa? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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