Na noite de 26 de maio de 2025, o clima tenso no Centro de Prisão Temporária e Faseamento (CPTF) em Teixeira de Freitas (BA) tomou um rumo trágico. Às 23h53, a Polícia Civil foi acionada após a descoberta do corpo de Aldeir Santos de Jesus, conhecido como Bacuri, em circunstâncias misteriosas dentro da cela de triagem.
De acordo com relatos iniciais dos agentes penais, Aldeir foi encontrado sem vida cerca de trinta minutos antes da chegada da polícia, o que gerou inquietação diante do cenário que se apresentava. O local estava sob rigoroso cuidado até a perícia do Departamento de Polícia Técnica (DPT) chegar para investigar.
A cena do crime revela indícios alarmantes: Aldeir estava parcialmente suspenso na grade da cela, com um pano branco comprimindo seu pescoço em uma posição que sugere um possível enforcamento indireto. Além disso, hematomas recentes e escoriações no lado esquerdo do rosto indicam que o detento pode ter sofrido agressões antes de sua morte.
Os peritos estimam que a morte ocorreu algumas horas antes da descoberta, mas permanecem sem uma conclusão definitiva. “Ainda é prematuro afirmar se foi suicídio ou homicídio”, comentou um dos responsáveis pela investigação.
No momento da tragédia, quatro outros detentos dividiam a cela com Aldeir: Clebio Pinheiro dos Santos, Rafael Almeida Schettini, Vitor Spindola Souza Franco e Renato Alves da Costa. Todos eles serão ouvidos para esclarecer os eventos que levaram a essa triste fatalidade.
Após a remoção do corpo e a conclusão do levantamento cadavérico, um Boletim de Ocorrência foi formalizado e o caso encaminhado ao Núcleo de Homicídios da Coordenadoria Regional. A expectativa agora se volta para o laudo necroscópico, que será decisivo para elucidar a causa da morte e as circunstâncias que envolveram este caso intrigante.
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