Em uma manobra significativa, o presidente Lula oficializou a indicação do desembargador Carlos Brandão para o Superior Tribunal de Justiça (STJ). O ato solene ocorreu no Palácio da Alvorada, onde o presidente se reuniu com Brandão e outros ministros do governo, demonstrando o apoio sólido à sua escolha.
Lula fez questão de comunicar sua decisão ao governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), que se encontrava nos Emirados Árabes. Fonteles foi um dos principais apoiadores da indicação de Brandão, reforçando o vínculo entre a política local e as decisões no alto escalão do poder.

O desembargador Brandão também conta com o apoio do ministro do STF, Nunes Marques, que foi indicado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ambos compartilham laços no estado do Piauí, o que pode ter fortalecido a união em torno da candidatura de Brandão.
“Foi uma homenagem ao Piauí. O presidente ligou imediatamente ao Rafael, que estava nos Emirados Árabes”, relatou à coluna, sob reserva, um auxiliar presidencial que acompanhou a indicação.
Vale destacar que, conforme noticiado anteriormente, em outubro de 2024, o pleno do STJ elaborou duas listas tríplices para Lula escolher novos ministros: uma composta por membros do Ministério Público e a outra com magistrados. Entre os candidatos da lista em que Brandão foi escolhido, estavam também os desembargadores Daniele Maranhão e Marisa Santos.
Enquanto a indicação de Brandão avança, ficou decidido que a escolha referente à lista do Ministério Público, que inclui os procuradores Maria Marluce Caldas, Sammy Lopes e Carlos Frederico Santos, ficará para um momento posterior. Os próximos passos prometem agitar ainda mais o cenário político.
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